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Amenhotep IV - Neferkheperure - Akhenaton (XVIIIª Dinastia)
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Amenhotep IV - Neferkheperure - Akhenaton (XVIIIª Dinastia)
Seu nome foi mudado no sexto ano do seu reinado de Amenhotep IV para Akhenaton. O nome Akhenaton significa Glória ao disco solar. Amenhotep IV deve ter sido o filho mais jovem de Amenhotep III e herdou o trono devido a morte do filho mais velho do faraó. Esse filho mais velho deveria ser um Thutmose e estranhamente, na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um chicote com o nome desse príncipe.
No sexto ano de seu reinado, o faraó não só trocou seu nome como criou um novo culto, uma nova religião que tinha um único deus, Aton. Para homenagear seu deus, Akhenaton construiu toda uma cidade Akhet-Aton para onde se mudou junto com sua família e a corte. Hoje essa cidade, entre Mênfis e Tebas é chamada Tell el-Amarna.
Parece que além da própria fé, o faraó estava profundamente incomodado com o poder dos sacerdotes de Amon e esta era a oportunidade de lhes dar uma lição. Ele mandou apagar os nomes e imagens de Amon pelo Egito afora. É possível que esse tenha sido o primeiro exemplo de monoteísmo documentado.
É possível que Amenhotep III seu pai, já estivesse promovendo, aos poucos, alguns cultos solares, na tentativa de diminuir o poder dos sacerdotes de Amon e Akhenaton deve ter participado disso.
Na verdade, quando ele chegou ao trono, tomou a religião como foco principal e tentou obrigar o povo, acostumado há milênios a adorar diversos deuses, a se tornar monoteísta por decreto. É evidente que o povo continuou adorando seus deuses, apenas os sacerdotes perderam o poder.
Os templos construídos por Akhenaton para adorar seu deus, foram diferentes de tudo que já tinha sido construído no Egito até então. Os templos não possuíam teto (portanto não eram escuros), as paredes eram decoradas com cenas da vida diária em pedra calcária branca. A visão deveria ser maravilhosa, um complexo de paredes brilhantes sob a luz do sol e o céu azul do Egito.
Akhenaton e familia
A arte no período de Akhenaton, é chamada amarniana e é completamente diferente do estilo habitual egípcio. É uma arte tão naturalista a ponto de as figuras parecerem caricaturas.
É espantosa a maneira como o faraó é retratado, pernas e braços finos, barriga proeminente, rosto pontudo e o crânio alongado. É recorrente a pergunta se o faraó sofria de algum tipo de doença que causaria essa deformidade.
Na verdade, as figuras em geral são retratadas dessa forma, até mesmo a família do faraó, inclusive a rainha Nefertiti que, a julgar pelo busto que hoje está no Museu de Berlim, era belíssima.
O busto de Nefertiti é talvez a mais bela obra da arte egípcia e o escultor preferiu retratar a rainha da maneira tradicional.
Praticamente todos relevos de Akhenaton foram desfigurados após a sua morte e as estátuas mostram uma figura definitivamente grotesca.
Akhenaton casou com Nefertiti, filha de Ay que foi vizir de seu pai. Quando o faraó mudou seu nome, sua esposa passou a chamar-se Nefer-Nefru-Aten, Bela é a beleza de Aton. Existe uma corrente de estudiosos que defende a tese de que quando Akhenaton morreu, o faraó que o sucedeu, o quase desconhecido Smenkhare, na verdade foi Nefertiti (ou Nefernefruaten), que reinou para manter o poder do novo deus.
Enquanto o faraó se dedicava à religião e as artes, o império egípcio ficou nas mãos de dois homens fortes, Ay, que devia ser o sogro de Akhenaton e o general Horemheb que era casado com outra filha de Ay, Mutnodjme (irmã de Nefertiti).
Ambos se tornaram faraós e graças a eles o Egito permaneceu sob controle enquanto Akhenaton se entregava a seus interesses filosóficos e religiosos.
Após a morte de Akhenaton, houve um movimento sistemático no sentido de apagar todo e qualquer vestígio de sua presença na história do Egito. Seus monumentos foram demolidos, seu nome foi apagado, suas estátuas quebradas e nos afrescos ele foi desfigurado.
Busto de Nefertiti
O culto a Aton acabou de imediato após a morte do faraó e os sacerdotes de Amon voltaram ao poder como antes. Um túmulo na rocha foi preparado para Akhenaton em Amarna, mas parece nunca ter sido usado. Em Tebas não há tumba com seu nome e não se sabe aonde ele foi sepultado. Seus oficiais e outros nobres foram sepultados nas tumbas em Amarna, onde existem restos do estilo amarniano de arte.
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